Quem põe termo à crise?
Como muitos cidadãos do nosso País, estou a ficar saturado de tantas explicações acerca da crise, (muitas delas esfarrapadas), feitas por comentadores políticos e economistas.
Por muitas explicações que procurem dar, a questão leva sempre à dependência e fim da soberania de países entregues ao Mercado Financeiro, que, no caso de Portugal os políticos ditos democratas não foram capazes de salvaguardar.
E tudo começou por quererem agradar ao seu eleitorado satisfazendo reivindicações insuportáveis às pequenas empresas, e o mais grave, aos sectores remunerados pelo Estado, recorrendo-se a pedidos de empréstimos ao Exterior, ou seja ao Mercado Financeiro. Mercado este que não colocou entraves, pois os seus (tentáculos) sabiam que mais tarde seriam eles a impor as condições, e a tirar os seus lucros. E tudo começou após a conquista da nossa democracia, com o primeiro Governo saído de Eleições.
Se o dito Mercado facilitou esta situação, também deve ser responsabilizado. A libertação e o regresso à independência e à soberania destes Países, seria a sanção que merece as ramificações do Mercado Financeiro, pois também são culpados pela situação.
Outras políticas económicas têm que renascer das cinzas de uma revolução económica que se avizinha. Nem que para isso as Forças Armadas tenham de intervir. Se em vários Países, para se construir a Paz se tem de fazer a Guerra, porque não também nesta matéria da economia em que uns tantos enriquecem ilicitamente à custa de milhares que ficam sem meios de subsistência e por consequência sem a dignidade a que têm direito, e sem paz.
O autor do Blogue
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